ARTIGOS
ETEVALDO
LIMA CRUZ: HOJE, UMA SAUDADE!
Etevaldo
Lima Cruz (1935-2010)
Ênio
César Alencar Costa
Eu
era um menino com mais ou menos 12 anos de idade, quando conheci aquele
jovem rapaz trabalhador, educado, muito bem vestido, sempre demonstrando
uma responsabilidade ímpar naquilo que lhe era atribuído.
O conheci quando trabalhava como vendedor da antiga loja de tecidos “Casa
Irênio”, de propriedade do renomado comerciante o também
saudoso José Irênio de Sousa Militão.
Com
a alegria que lhe era peculiar, Etevaldo ficou conhecido como um comerciário
que zelava em receber a sua clientela com o máximo respeito, humildade
e humanidade, dispensando a todos os que ali chegavam tratamento especial
e cativante atenção.
À época,
presenciei o seu noivado e, por conseguinte, o seu casamento, pois teve
o Etevaldo a merecida recompensa dada por Deus, por toda sua trajetória
de jovem honesto, trabalhador, dedicado, íntegro e de conduta ilibada,
ao receber como esposa a não menos ilustre e honrada a senhora
Zeneida Cruz.
Numa vida conjugal
repleta de muito amor, respeito e responsabilidade, a feliz e consagrada
união desse casal foi agraciada com a vinda dos seus dois queridos
e abençoados filhos Raugir e Fernando Antonio, hoje, graças
à educação e correta orientação recebidas
de seus pais, são renomados cidadãos, bons amigos e reconhecidos
como homens de bem e de excelente caráter.
Acompanhei mais próximo
ainda a vida social do brilhante casal Etevaldo-Zeneida, quando fazia
parte do quadro social do Planáltico Clube de Mombaça, e,
mais profundamente ainda, no destacado e atuante Lions Clube de Mombaça,
proporcionando uma feliz e alegre parceria com os meus pais José
Brasil (in memorian) e Maria Augusta Alencar Costa, pois tivemos a honra
de sermos, por muito tempo, seus vizinhos.
Na informalidade, foram
inúmeras as vezes em que assisti às famosas e tradicionais
“rodinhas da cerveja” formadas quase que diariamente, sempre
ao final da tarde, no famoso e conhecido bar do “João da
Darzinha”, integradas pelo Etevaldo, por meu pai e outros amigos,
os quais buscavam relaxar do cansaço do dia-a-dia, contando do
seu desenrolar, além de se deliciarem com gostosas e marcantes
gargalhadas oriundas dos interessantes “causos” e das engraçadas
piadas ali contadas entre eles.
E agora, escusado se
faz dizer que a grande saudade deixada por Etevaldo não é
só da Dona Zeneida, do Raugir, do Fernando Antonio e de toda sua
família, mas sim, é, e de maneira muito forte, de todos
nós seus amigos, colegas e conterrâneos que tivemos o prazer,
a felicidade e o privilégio de gozar de sua distinta e fiel amizade.
E é em nome
de todos esses amigos, colegas e conterrâneos e no meu próprio
que presto aqui esta singela homenagem ao inesquecível e saudoso
amigo Etevaldo Lima Cruz, com um abraço de profundo pesar a Dona
Zeneida, extensivo aos seus filhos e a toda família enlutada.
(Publicado no jornal ,
Ano XXXV, nº 112, Dezembro/2010).
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