ARTIGOS
O SONHO DE VOAR
João Fernando, filho do editor deste site, na cabine de um Airbus A320, da TAM Linhas Aéreas (atual LATAM Airlines Brasil), na pista do Aeroporto Val de Cans, em Belém, no mês de dezembro de 2007.
Após o trágico acidente aéreo ocorrido há um ano, no dia 29/11/2016, que vitimou 71 pessoas, entre as quais membros da tripulação, jornalistas, dirigentes, comissão técnica e jogadores da Chapecoense, comovendo o mundo inteiro e instaurando uma rede de solidariedade sem fronteiras, fiz uma reflexão sobre a segurança do transporte aéreo.
Desde os primórdios da humanidade o desejo de voar está presente no homem, mas somente no início do século XX com a invenção do avião, cuja paternidade é disputada, de forma controvertida, pelo brasileiro Alberto Santos Dumont e os irmãos norte-americanos Wilbur e Orville Wright, foi concretizado o sonho de voar em uma máquina mais pesada que o ar.
No período de 1997 a 2008, durante 11 anos, quando integrei o corpo funcional da Merck Sharp & Dohme realizei aproximadamente 450 (quatrocentos e cinquenta) voos. Em fevereiro de 1997 tive a minha prova de fogo, no voo de Fortaleza a São Paulo, para participar do curso de novos propagandistas em Barra Bonita, interior paulista.
No primeiro ano, em 1997, quando morava e trabalhava em Belém, as viagens eram esporádicas, apenas para reuniões e para a convenção anual de vendas. A partir do ano seguinte, em 1998, quando fui transferido para Fortaleza, os voos aéreos se tornaram frequentes, pois viajava inicialmente para São Luís e Belém (para a divulgação de Propecia) e, posteriormente, para Teresina, São Luís e Belém (para a divulgação da linha oftalmológica), além de reuniões, congressos e convenções em diversas cidades brasileiras.
Sempre procurei manter a serenidade, entre a decolagem e o pouso, depositando em Deus a confiança na realização de uma boa viagem e na certeza de que estava viajando no melhor e mais seguro meio de transporte e sendo conduzido por profissionais eficientes e bem treinados.
Apesar de viajar em menor frequência (a última viagem aérea foi para Salvador, em 2014), continuo acreditando que o transporte aéreo ainda é o meio de transporte mais confortável e seguro, salvo imperícias e imprevistos eventuais. São os desígnios de Deus!
(Publicado
no jornal ,
Ano XLI, nº 196, Dezembro/2017).
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