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Acervo Iconográfico III
Heráldica e Vexilologia

LIVROS
Padre Sarmento de Benevides: poder e política nos sertões de Mombaça (1853-1867)
Mombaça: Terra de Maria Pereira
Grandes Juristas Cearenses - Volume II
Padre Sarmento de Benevides: poder e política nos sertões de Mombaça (1853-1867)
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Clique para ouvir o depoimento de Fernando Cruz à rádio Assembléia FM 96,7 sobre a história político-administrativa de Mombaça, em 16/03/2009.

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ACERVO ICONOGRÁFICO I

 


Pedro Laurentino de Araújo Chaves nasceu em Mombaça-CE, a 30 de janeiro de 1886 e faleceu no Rio de Janeiro-RJ, a 6 de março de 1971, aos 85 anos de idade, onde foi sepultado no Cemitério São João Batista. Era filho do tenente-coronel Pedro Martins Chaves e de Joana de Araújo Chaves. Foi casado com Beatriz da Silva Chaves, não teve filhos. Foi Promotor de Justiça em Senador Pompeu-CE e Juiz Substituto em Fortaleza-CE. Partidário do tenente-coronel Marcos Franco Rabelo, governador do Estado do Ceará eleito em 14 de julho de 1912 e deposto em 14 de março de 1914 por uma rebelião conhecida como "Sedição de Juazeiro", foi perseguido politicamente tendo sido removido por ato do Interventor Federal coronel Fernando Setembrino de Carvalho, de 27 de março de 1914, do cargo de Juiz Substituto da 1ª vara desta capital, para igual cargo do termo de Jardim-CE, município localizado na Região Metropolitana do Cariri, há 540 km da capital cearense. Em 1916 foi convidado pelo governador de Mato Grosso para assumir como Juiz de Direito a comarca de Aquidauana-MT. Transferido mais tarde para Campo Grande, então pertencente ao Estado de Mato Grosso, atingiu a desembargatória, exercendo a magistratura no Tribunal de Justiça de Mato Grosso no período de 18 de abril de 1931 a 9 de agosto de 1934, quando se aposentou. Ainda no ano de 1916 concorreu e foi aprovado em concurso público para lecionar língua portuguesa na Escola Normal de Cuiabá. Foi Secretário-Geral do Estado de Mato Grosso, no governo do Interventor Federal Leônidas Antero de Matos (1932-1934), tendo ocupado interinamente a interventoria, por um breve período, no ano de 1933. Em 25 de janeiro de 1924, quando à época era Juiz de Direito da Comarca de Campo Grande, com um grupo de pessoas, fundou o Rádio Clube de Campo Grande, com a finalidade de criar um centro de encontro familiar e de reunir amigos para ouvir rádio, uma invenção ainda muito recente no Brasil da época. Assumiu a presidência, por indicação dos presentes à reunião de fundação, ocupando a função no período de 1924 a 1929. Desde a sua fundação e ao longo da sua história, o Rádio Clube marcou presença no crescimento de Campo Grande e consolidou posição como uma das mais importantes agremiações sociodesportivas e culturais de Mato Grosso do Sul. Quando se aposentou foi residir no Rio de Janeiro-RJ, passando a exercer as atividades de advogado, profissão liberal cujo título de bacharel foi obtido na Faculdade de Direito do Ceará, em 1912.

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