ACERVO
ICONOGRÁFICO I

Francisca Procópio de Freitas (que ao casar-se adotou o nome de Francisca de Freitas Marinho)
e o major Manoel Joaquim Marinho (que foi membro do Conselho Municipal
do Rio de Janeiro no período de 1917 a 1919). Casaram-se no dia
19 de abril de 1890 e tiveram quatro filhos: o general-de-brigada Rosemiro
de Freitas Marinho (nasceu em 06/03/1891), o almirante e engenheiro
naval Cícero de Freitas Marinho (nasceu em Mombaça-CE, em 02/08/1892 e faleceu no Rio de Janeiro-RJ, em 12/02/1980, aos 87 anos de idade), Acrísio de Freitas Marinho (nasceu em 10/06/1893 e faleceu
em 15/07/1904, aos 11 anos de idade) e o general Edgard de Freitas Marinho (nasceu em
19/04/1900). O major Manoel Joaquim Marinho combateu a Revolução
Federalista na região Sul (de 18/03/1893 a 31/10/1895), participou
da expedição a Canudos (de 04/08 a 05/10/1897) e combateu
na Guerra do Contestado (de 18/09/1914 a 03/02/1915 e de 19/04 a 04/05/1915).
Francisca de Freitas Marinho era filha de Manoel Procópio
de Freitas (que foi o 1º presidente da Câmara Municipal de
Maria Pereira, atual Mombaça) e de Delfina Francisca Guimarães.
Os mesmos eram os bisavós paternos do Sr. Francisco Sidrião
de Alencar Freitas, o Chico Alencar. O Sr. Manoel Procópio de Freitas
é citado no capítulo “Lutas entre Maciéis e
Araújos”, do livro “Os Sertões”, de Euclides
da Cunha. “Uma noite, estando à porta de Manuel Procópio
de Freitas, viu entrar um indivíduo, que procurava comprar aguardente.
Dando-o como espião, falou em matá-lo ali mesmo, mas sendo
detido pelo dono da casa, tratou de acompanhar o suspeito, e o matou,
à faca, ao sair da vila, no riacho da Palha.” (CUNHA, Euclides
da. Os Sertões. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 190).
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