ACERVO
ICONOGRÁFICO III
Curtume de couros localizado na confluência da rua Manuel Irênio de Sousa com a rua José Frutuoso de Sá e Benevides (antiga rua Joaquim Távora), no bairro Centro da sede do município de Mombaça, de propriedade do Sr. Manuel Irênio de Sousa, em meados da década de 1960. Observam-se o Sr. Etevaldo Lima Cruz (1935-2010), de roupa clara, pai do editor deste site, e um não identificado, além da ausência do pavimento em paralelepípedo das ruas, anterior ao atual pavimento asfáltico.
"A arte de curtir peles é antiga e começou quando o homem ainda vivia nas cavernas. Para se alimentar das sobras de carne, mulheres e crianças mastigavam as peles dos animais abatidos. Com o tempo, percebeu-se que essa prática amolecia as peles e permitia o seu uso para proteção do corpo. O homem daquela época notou também que as peles jogadas junto aos pés das árvores, acima das folhas e cascas secas, demoravam mais para apodrecer. Estava descoberto aí o primeiro momento do Curtimento Vegetal. Também pela observação, percebeu que as peles que ficavam sobre determinados solos, normalmente próximos aos rios, perdiam os pelos, ficavam maleáveis e tinham seu processo de apodrecimento retardado. Era o início do chamado Curtimento Mineral. Hoje em dia há diversos processos de curtimento de peles, mas os que envolvem o curtimento vegetal e curtimento mineral são os mais utilizados mundialmente."
Fonte: COLOMBO, Wayne Porto. Curtumes: onde a química é uma questão de pele!. Jornal do Conselho Regional de Química IV Região (SP e MS), São Paulo, ano 13, n. 72, p. 4-6, mar./abr. 2005.
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