ACERVO
ICONOGRÁFICO III
Mombaça desde a sua emancipação político-administrativa, ocorrida em 15 de janeiro de 1853, com a instalação da então vila de Maria Pereira e a posse da sua primeira Câmara Municipal, é um município historicamente marcado pela polarização político-partidária.
Esta polarização política denota-se de forma tão acentuada que, até meados da década de 1960, existiam dois clubes sociais em Mombaça que não eram compartilhados pelos mesmos freqüentadores. O Excelsior, inaugurado no dia 31 de julho de 1948, que era freqüentado pelos correligionários da União Democrática Nacional (UDN) e o Recreativo que era freqüentado pelos correligionários do Partido Social Democrático (PSD). (CRUZ, Fernando Antonio Lima. Os bestializados: Mombaça e a ditadura que não foi (1964-1985). Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, São Paulo, v. 17, p. 85-96, 2011)
O professor e contabilista José Evandro Alencar (1930-1986) quando vereador e presidente da Câmara Municipal de Mombaça, sentindo de perto os anseios da juventude mombacense, idealizou a Sociedade de Arte e Cultura de Mombaça, da qual foi seu presidente fundador. Com o advento da sociedade, constatou a necessidade de também se organizar na cidade um clube social, de cuja ideia nasceu o atual Planáltico Clube de Mombaça, também construído sob sua presidência.
O Planáltico Clube de Mombaça é mantido pela Sociedade de Arte e Cultura de Mombaça que foi constituída em 27 de junho de 1966, há 51 anos, uma associação privada, que tem como atividade principal a defesa de direitos sociais e como objetivo secundário atividades ligadas à cultura e à arte. O Planáltico Clube de Mombaça teve o seu apogeu como clube social com a realização de bailes dançantes nas décadas de 1970 e 1980.
Foto: Acervo pessoal de Francisca Zeneida Lima Cruz. O casal Zeneida e Etevaldo Lima Cruz (1935-2010), pais do editor deste site, no salão do Excelsior Clube de Mombaça, entre o final da década de 1960 e o início da década de 1970.
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